terça-feira, 3 de novembro de 2009

Chakras O Corpo Energético


O corpo energético ou corpo etérico funciona como uma luva subtil do nosso corpo físico e situa-se a uns centímetros deste. Nele se situam os centros energéticos ou Chakras.


Portanto, os Chakras formam a base do sistema de circulação da energia prânica ou prana, através do corpo etérico e, no caso de um destes centros não estar aberto ou estar bloqueado, inibe a circulação de energia.

Do ponto de vista fisiológico, os Chakras estão envolvidos com um fluxo de energias superiores para as estruturas celulares do corpo físico, através de canais específicos de energia subtil. De certa forma eles parecem actuar como transformadores de energia. A energia, por sua vez, é traduzida em alterações hormonais, fisiológicas e, finalmente celulares por todo o corpo.

Anatomicamente, cada Chakra está associado a uma glândula endócrina.

Os Chakras maiores estão situados numa linha vertical que sobre da base da espinha até à cabeça. O mais baixo, chamado Chakra Raiz ou Básico, fica perto do cóccix. O segundo Chakra – Sacral ou Esplénico, situa-se logo abaixo do umbigo. O terceiro Chakra, o do Plexo Solar, situa-se na metade superior do abdómen, abaixo da ponta do esterno. O quarto, também conhecido como Chakra Coronário, pode ser encontrado na parte média do esterno, junto ao coração e ao timo. O quinto Chakra – Laríngeo, ou da garganta, fica directamente sobre a tiróide e a laringe. O sexto Chakra – Frontal ou Ajna, o da testa, situa-se na linha média da fronte, entre as sobrancelhas. O sétimo Chakra – Coronário, está localizado no alto da cabeça.

Os Chakras transformam energia de dimensões superiores (ou frequências mais elevadas) numa produção glandular-hormonal, que subsequentemente afecta todo o corpo físico.

Os Chakras estão ligados a determinadas parte da estrutura físico-celular através de canais energéticos ou nádis.

Os nádis são constituídos por delgados filamentos de matéria energética subtil e representam uma extensa rede de energias fluidas que se compara, em abundância, aos nervos do corpo. Os nádis são diferentes dos meridianos, mas têm uma contraparte física no sistema de dubtos meridianos.

Com base em informações provenientes de diversas fontes, foram descritos mais de 72.000 nádis ou canais de energia etérica na anatomia subtil dos seres humanos. Esses singulares canais estão intimamente ligados ao sistema nervoso físico. Em virtude desta intrincada ligação com o sistema nervoso, os nádis influenciam a natureza e a qualidade da transmissão dos impulsos nervosos numa extensa rede constituída pelo cérebro, medula espinal e nervos periféricos. Assim, uma disfunção patológica ao nível dos Chakras e nádis pode ser associada a alterações patológicas no sistema nervoso. Essa disfunção pode ser não apenas quantitativa, envolvendo o volume absoluto do fluxo energético subtil para a substância do nervo físico, mas também qualitativa, em termos de coordenação entre o sistema nervoso, os Chakras e os nádis. Por outras palavras, existe um alinhamento especial entre os Chakras principais, as glândulas e os plexos nervosos, alinhamento que é necessário para a optimização da função humana. Uma diminuição no fluxo de energia subtil através de um dos Chakras pode provocar uma diminuição de actividade em qualquer das glândulas endócrinas fundamentais.

Podemos considerar também que os Chakras sejam transformadores de energia. Esta poderá fluir através dos mesmos em duas direcções diferentes: do ambiente energético subtil para dentro do corpo, e vice-versa, do interior do corpo para o exterior. A capacidade de activar e de transmitir energia através dos Chakras é um reflexo do nível de desenvolvimento de consciência e concentração por parte de cada indivíduo. Os Chakras poderão ser também considerados repositórios de energia do karma. Poder-se-ia dizer que os Chakras assemelham-se a pilhas que armazenam “cargas de energia kármica”. Podemos entender que absorvem as energias subtis relacionadas com o desenvolvimento da alma em vidas passadas e contribuem para a transformação do corpo físico de modo a expressar, na forma de doenças físicas, as lições espirituais não aprendidas. Essas doenças estão relacionadas com problemas e obstáculos que a personalidade terá de superar na sua existência actual. Embora as doenças relacionadas com experiências ocorridas em vidas passadas sejam difíceis de entender, podemos dizer que só através de uma verdadeira compreensão da anatomia energética subtil humana e da realidade da reencarnação é que o significado poderá ser inteiramente compreendido e remediado.

por Filomena Levy